Conheça a tecnologia que promete uma revolução no que diz respeito aos transplantes.
No dia três de março, o pesquisador do Instituto de Medicina Regenerativa da Universidade Wake Forest, nos Estados Unidos, Anthony Atala, deu uma palestra de grande repercussão. No palco, ele segurava o molde de um rim impresso no dia anterior. Este processo levou 7 horas e usou células humanas e materiais biológicos que são inseridos no cartucho de uma impressora 3D. Incrível, não é? Em casos assim, o paciente teria o corpo escaneado para que se identificasse o formato exato do órgão a ser reproduzido. Como o projeto ainda está em desenvolvimento, por enquanto é possível imprimir apenas a carcaça do órgão, mas não sua parte interna. O método é ainda o início de uma revolução na indústria de transplantes. Sería o máximo resolvermos o problema das longas filas de espera pelos transplantes. No Brasil, elas duram em média, quatro anos. E 70% das cirurgias são para ganhar um novo rim.
A mais recente tecnologia que nos oferece a produção de órgãos e tecidos utilizando materiais biológicos são novíssimos equipamentos. Usando células do próprio paciente em vez de tinta, espera-se que a precisão robótica dessas impressoras imprima estruturas de órgãos para transplantes. A primeira máquina lançada custa cerca de 250 mil dólares e produz vasos sanguíneos. Ela já imprimiu estruturas de órgãos implantados em animais.
Vamos torcer para que este projeto ganhe força e se realize!
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